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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vai encarar????

Não me perguntem como o papo começou, apenas sei que no sarau entre um vídeo, uma risada ou uma piada, normalmente saímos de órbita e as doideiras afloram. Com isso, chegamos ao Pau do Índio. Isso mesmo, a bebida afrodisíaca famosíssima nas ladeiras de Olinda. Em época de Carnaval, a misteriosa bebida é consumida por foliões que visitam a cidade, com isso, não só a procura aumenta, mas a curiosidade também. Por esta razão, vasculhei a net em busca de informações, já que da bebida conheço apenas as lendas e os rótulos engraçados e sugestivos.

Segundo o site pesquisado, as informações passadas datam de junho do ano passado, e foram concedida pelo filho do inventor, Marcos Antônio Cardoso, que revelou apenas parte da fórmula, uma vez que, é herança de família e mantida a sete chaves. Então, anotem a receita e boa leitura.
Tudo começou quando seu Cardoso, um morador simpático da Rua do Amparo, teve um sonho onde seus antepassados, que eram índios, o ensinavam a preparar uma bebida tradicional de sua família. No dia seguinte, há 24 anos atrás, Seu Cardoso iniciou o que seria a produção da famosa bebida das ladeiras de Olinda. O nome de Pau do Índio foi dado pelos consumidores. "Na época não existia o pó de guaraná como é encontrado hoje. Meu pai, então ralava o próprio pau seco do guaraná para conseguir o pó, aliando a história do sonho com aquela cena fálica, os fregueses logo apelidaram a bebida a Pau do Índio, porque era feita com pau de guaraná, ou para alguns com o pau do índio do sonho", explica Marcos Antônio.
Fora pó de grana a receita leva 32 ingredientes. O primeiro passo é deixar as ervas da região em fusão, por um período de 30 dias. Depois é colocado na mistura outros ingredientes como: gérmen de trigo, cana de cabeça, açúcar e aroma natural. O teor alcoólico é o quase de uma cachaça normal, cerca de 37%.
Bom, eu particularmente, prefiro ficar na água de coco, refrigerante ou caldo de cana. Pra tirar os meus pés do chão, só boa música e grandes poetas. É isso!


Diva L.

Fonte: www.gastroonline.com.br

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